domingo, 3 de maio de 2009


Sempre preciso de mais
Essa coisa não tem fim
Pra quem não encontra a paz
Como eu que nunca admiti ser fraca
E não consigo ir para casa
Mesmo quando estou cansada

Nunca digo a verdade, aliás
Sei que o meu discurso já não cola mais
Chega uma hora em que pra mim tanto faz
Então só penso em correr atrás
Porque pouco já não satisfaz

Essa coisa me cega
Eu já não ligo se o dia clareou
Minha cama me espera
Eu já não sei mais quem sou

Por que eu me trato assim tão mal?
Será que eu não gosto tanto assim de mim?
O não às vezes pode ser muito melhor que o sim
Por que que eu não sou feita de papel?
Preciso aprender a me respeitar
Saber de quem eu devo me afastar
Um dia posso não voltar
Minha cama vai continuar
Sozinha.

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