segunda-feira, 19 de outubro de 2009


O mundo é um circo, porém a tenda é maior...

a saudade não acaba..aprendemos a conviver..com ela.



Insensível


Tem o estilo da mãe


Mas é uma criança para mim


Tão insensível


Acha que está onde devia


Mas será que está


No lugar certo?


Você está me contagiando


Exaurida


Minha, minha garotinha triste


Estou pensando em você


Minha, minha garotinha triste


Você ficou tão insensível


E fui eu quem a deixou assim


Insensível


Num estado deplorável


Ser aquilo que amei e odiei


E talvez viaje para o outro lado que imaginamos


Vamos escorregar


Em luvas de veludo


E ficaremos insensíveis


Minha, minha garotinha triste


Estou pensando em você


Minha, minha garotinha triste


Fiquei tão cansado


Que estou com medo de você


Você é tão complicada


Para mim já chega


Mas o exagero é tamanho


Que amor e ódio


Não resolveriam


Ame-me insensível!


Insensível


Não há senão se estamos


Juntos ao ar livre se tudo o que vê


É obscuro


E êxtase é o que


E você prefere


Garotinha triste


Estou falando de você


Garotinha triste


Estou pensando em você


Garotinha triste.

...


Me larga, não enche
Você não entende nada e eu não vou te fazer entender
Me encara, de frente
É que você nunca quis ver, não vai querer, nem vai ver
Meu lado, meu jeito,
O que eu herdei de minha gente e nunca posso perder
Me larga, não enche
Me deixa viver, me deixa viver, me deixa viver, me deixa viver
Cuidado, oxente !
Está no meu querer poder fazer você desabar
Do salto, nem tente
Manter as coisas como estão porque não dá, não vai dar
Quadrada, demente
A melodia do meu samba põe você no lugar
Me larga, não enche
Me deixa tentar, me deixa tentar, me deixa tentar, medeixa tentar
Eu vou
Clarificar
A minha voz Gritando: nada mais de nós!
Mando meu bando anunciar
Vou me livrar de voce Harpia, aranha Sabedoria de rapina e de enredar, de enredar Perua, piranha,
Minha energia é que mantém você suspensa no ar Pra rua! se manda, Sai do meu sangue, sanguessuga, que só sabe sugar Pirata, malandra Me deixa gozar, me deixa gozar, me deixa gozar...
me deixa

Segredos

Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar.
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos
Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá
Vou procurar, eu vou até o fim.

domingo, 3 de maio de 2009

A flor e o espinho


Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca a flor
Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua
É no espelho que eu vejo a minha magoa
A minha dor e os meus olhos rasos d'agua
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor

Eu so errei quando juntei minh'alma a sua
O sol não pode viver perto da lua

Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor...

Eu,



Dize pra mim quem sou,

Que ao simples bailar no salão trago costurados em meus vestidos: amores, perjuros,
juramentos,juízos!.De uma noite linda e violeta.Da cor do batom selado em meus lábios, de doce menina inocente, cobiçada, amada e perdidade corações em disparates.
Eu Colombina...
Que faço promessas a mim mesma,De nunca ter só um coração ao meu alcance quero todos, e ao mesmo tempo nada quero.
Pois ter é sinal de cobiça e não ter é sinal de ignorância.
Dize pra mim quem sou

Pois eu mesma já não sei.E se sei, nem a mim tenho audácia de revelar.
Certeza só tenho de algo,Que o meu desfilar no salão mascarado,É como deixar todo o espaço inebriadode um perfume feminino que não só domina o olfato ,domina a alma,domina o corpo,domina os lábios e o peito,domina os cinco sentidos.E até o sexto se acaso tiver.
Sou jovem condenada ao acaso,De lambuzar os sonhos meninos de desejo de luxuria de romantismo.
Depende dos olhos que me vigiam.Para uns, sou a borboleta selvagem em busca da mais linda e cobiçada Dama da Noite.
Para outros, sou a lua espelhada no riacho linda, prateada, e ingênua Mas impossível de ser tocada.
Eu por mim só, sou a Colombina, a dama que vagueia este salão populoso.Em uma noite de esperanças, a espera de um coração verdadeiro que não seja muito triste nem assim muito fogoso.